O presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Carlos Alberto Simões de Arruda, presta esclarecimentos nesta terça-feira (26.09) na Câmara Municipal de Várzea Grande sobre o serviço de distribuição de água no município. Ele foi convocado a comparecer ao Legislativo, através de requerimento do vereador Bruno Rios (PSB), em decorrência das constantes reclamações do serviço por parte de moradores.
De acordo com Bruno Rios, ainda há uma grande falta de água em Várzea Grande, mesmo com os investimentos da Prefeitura.
O vereador ainda revelou que sempre tenta contato com o Carlos Alberto, contudo, ao menos é atendido pelo diretor-presidente. “Sempre sou questionado sobre a água. Ligo ao diretor-presidente para obter resposta, porém nunca sou atendido. Quando ligo para algum secretário, não sou eu quem está ligando e sim a população várzea-grandense”, relata.
O presidente da Câmara Municipal, o vereador Pedro Paulo Tolares, popular Pedrinho (União), afirmou que o presidente do DAE deverá falar sobre o andamento das obras das Estações de Tratamento de Água (ETA), a situação dos vazamentos das redes de água, a receita e as dívidas da autarquia, o detalhamento de quantos metros de novas redes de água foram feitas, entre outras.
Pedrinho ainda destacou que Carlos Alberto precisa se comunicar melhor com os vereadores, que são constantemente questionados pela população sobre os problemas de Várzea Grande, especialmente sobre a água.
Neste domingo (24), cerca de 35 moradores do Residencial Júlio Domingos de Campos, localizado na região da Rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, se uniram para fixar uma faixa na entrada do bairro que ironizava a falta de água no local.
Na faixa, os moradores pedem que a população entre no bairro de “banho tomado” e deixe para fazer as necessidades fisiológicas em sua casa, pois o local está sem água. “Estamos sem água. Venha de banho tomado e deixe para cagar na sua casa. Seja bem-vindo à Várzea Grande”, diz.
Conforme informações dos moradores, o bairro sofre com a falta de água, e a distribuição é realizada apenas uma vez na semana, ou seja, a cada sete dias. Entre 600 moradores, apenas 35 ajudaram no protesto.
Reprodução
Na faixa, os moradores pedem que à população entre no bairro de “banho tomado” e deixe para fazer as necessidades fisiológicas em sua casa, pois o local está sem água, ironizando o problema
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