A Polícia Militar instarou inquérito para apurar a conduta de policiais militares na abordagem que resultou na morte de Ozeias de Paula Batista de Oliveira, 38 anos, em Arenápolis (a 259 km de Cuiabá). O caso aconteceu em 05 de abril deste ano, no bairro Vila Real.
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Na ocasião, segundo a PM, o filho de Ozeias foi preso acusado de estar portando uma porção de maconha. No momento da prisão, o jovem teria gritado e o pai dele, que estava em uma casa próxima, foi até o local quando soube da situação.
Conforme relato da Polícia, Ozeias de Paula teria sacado uma arma e se aproximou por trás dos policiais. Os militares pediram que ele colocasse as mãos na cabeça e abaixasse a arma. O suspeito, conforme a polícia, não obedeceu e continuou a ameaça, chegado inclusive apontar a arma para os militares. Um tenente reagiu e disparou contra Ozeias.
Ainda, segundo versão dos policiais, a vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Porém, a versão dos policiais é contestada pela esposa de Ozeias, Ana Lúcia, que presenciou o ocorrido.
Pelas redes sociais, a mulher garantiu que o marido não “puxou” a arma para os militares e que não houve confronto. Além disso, ela classificou a morte do companheiro como ato de covardia.
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Conforme apurou o oticias, o Inquérito na PM tramita em sigilo. Além deste, a Polícia Civil também abriu um inquérito para apurar a morte de Ozeias de Paula – que também está em sigilo.
Na cidade, moradores ficaram revoltados com a ação da PM. Para eles, houve excesso da PM e não havia necessidade de tirarem a vida do "trabalhador".
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