Moradores do Residencial São Carlos, em Cuiabá, realizaram uma manifestação nesta sexta-feira (7.07), em frente à Policlínica do Planalto. O motivo da mobilização foi o anúncio de que a unidade de saúde será completamente fechada durante a reforma programada para ocorrer no local. A comunidade expressou preocupação com a falta de atendimento de urgência e emergência na região, uma vez que a alternativa oferecida é a transferência dos serviços para a UPA Leblon, que fica distante e dificulta o acesso aos cuidados médicos.
A Saúde Pública de Cuiabá está sob intervenção do Governo Estadual, e os próprios servidores da Policlínica afirmaram que receberam a comunicação do gabinete de intervenção de que seriam transferidos para a UPA Leblon a partir do dia 13 de julho. No entanto, os moradores argumentam que essa mudança afetará o atendimento de saúde na região, especialmente nos casos de urgência e emergência, pois a distância até a nova unidade dificulta o acesso rápido aos serviços médicos.
Ao , o morador Walter Arruda expressou a insatisfação da comunidade com a falta de diálogo por parte das autoridades responsáveis. Ele enfatizou a importância de ouvir os cidadãos e considerar suas necessidades e prioridades no planejamento da saúde pública. Segundo Arruda, é essencial que ações de saúde sejam participativas e inclusivas, a fim de oferecer tratamentos mais eficazes, considerando a realidade de cada indivíduo.
Os manifestantes reivindicam um diálogo franco e aberto com as autoridades responsáveis pela intervenção na saúde pública. Eles argumentam que a população local precisa ser ouvida e que alternativas de atendimento devem ser consideradas dentro da própria comunidade. Para eles, é fundamental tratar os cidadãos como pessoas e não como meros objetos, pois a saúde não pode ser tratada como mercadoria, podendo ser levada e atendida onde e quando for conveniente.
Durante a manifestação, foi relatado o caso de um cidadão revoltado que buscou atendimento na Policlínica e foi informado de que o atendimento agora só seria realizado mediante agendamento prévio. Essa situação exemplifica a revolta e a incompreensão dos moradores diante do tratamento da saúde pública. Eles destacam que a saúde deve ser tratada como prioridade e argumentam que saúde e democracia devem caminhar juntas, pois uma não existe sem a outra.
Os moradores esperam que as autoridades responsáveis pela intervenção na Saúde Pública de Cuiabá se abram para o diálogo e encontrem soluções que atendam às necessidades da população, garantindo o acesso adequado e eficiente aos serviços de saúde.
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