Os moradores do bairro 13 de Setembro, em Várzea Grande exigem explicações sobre a venda do Centro Comunitário do bairro, realizado em 2011 pelo presidente da associação dos moradores, Marcos Francisco Arruda de Oliveira – conhecido popularmente como Marquinhos. No local, funcionava uma creche.
De acordo com eles, Marquinhos vendeu a área com o pretexto que o local funcionava precariamente e com a promessa de construir uma creche de período integral para a comunidade em um local mais adequado.
No entanto, conforme os moradores, já se passaram dois anos e a promessa não foi cumprida. Ainda conforme os moradores, o pretexto que o presidente alegou para vender a área é falso, pois o local funcionava de forma legal. Segundo um morador que não quis se identificar, o centro comunitário atendia cerca de 150 crianças diariamente e recebia verba de 19 programas sociais do governo Federal.
Os moradores pedem ainda, que o Ministério Público Estadual (MPE) investigue o caso, pois segundo eles, o presidente dividiu o dinheiro da venda da área com os membros da Associação dos moradores e, até o momento não deu início às obras da creche.
Na época, MPE intimou Marquinhos para dar explicações sobre a venda da área, que teve parecer contrário da Prefeitura Municipal, sob gestão do prefeito Tião da Zaeli (PSD). Na denúncia enviada pelos moradores ao órgão consta que o presidente vendeu a área no valor de R$ 26 mil.
Em defesa, porém, Marquinhos declarou que vendeu o Centro Comunitário por R$ 15 mil, e que havia adquirido outro imóvel para funcionar a creche, no valor de R$ 22 mil. Ele afirmou ainda, que o deputado Luiz Marinho (PTB) havia se comprometido a destinar verba necessária para construção da creche. Com a justificativa, o MPE encerrou a investigação sobre o caso.
Outro lado: Em entrevista ao VG Notícias, Marquinhos negou as acusações e afirmou que já está sendo realizado a limpeza da área adquirida para construção da creche, e que na próxima semana iniciarão as obras.
O presidente disse ainda, que vendeu o terreno que funcionava o centro comunitário para o bem da comunidade. Segundo ele, o local não tinha iluminação pública e asfalto o que comprometia a segurança dos moradores.
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