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O Ministério Público e o setor produtivo querem proibir a venda de bebida alcoólica no Estado por 15 dias
“Lei seca” por 15 dias, com a proibição de comercialização de bebida alcóolica, restrição da capacidade do transporte público coletivo em 50%, policiamento ostensivo para evitar aglomerações, investimentos na testagem e tratamento precoce, e adoção de medidas como trabalho em turnos e férias coletivas, essas foram às medidas defendidas pelo Ministério Público de Mato Grosso, em reunião virtual com representantes de diversos segmentos produtivos do Estado, para conter o avanço da Covid-19.
De acordo com o procurador-geral de Justiça do Estado, José Antônio Borges Pereira, o Ministério Público aguarda o posicionamento do governador Mauro Mendes (DEM), que ficou de emiti um decreto ainda nesta quarta (24.03), com novas medidas, para então definir se irá ou não entrar com ação judicial para que o Estado adote medidas mais impositivas para o combate à disseminação da Covid-19.
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Participaram da reunião a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facmat), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) e Federação das CDLs de Mato Grosso (FCDL-MT).
A demanda será enviada por Guedes ao governador Mauro Mendes, para ele inserir no novo decreto.
Conforme Borges, o setor produtivo argumentou que um possível lockdown seria medida extrema e nociva à sociedade mato-grossense, uma vez que implicaria no fechamento de empresas e no aumento do desemprego.
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