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Cidades Terça-feira, 20 de Julho de 2021, 09:16 - A | A

Terça-feira, 20 de Julho de 2021, 09h:16 - A | A

condição irregular

Mato-grossense é deportado dos Estados Unidos por uso de passaporte falso

MPF chegou a investigar mato-grossense por suposta prática de falsificação e uso de passaporte brasileiro falso em solo americano

Lucione Nazareth/VGN

Ilustração/Pixabay

VGN_passaporte falso-Estados Unidos

 MPF chegou investigador mato-grossense por suposta prática de falsificação e uso de passaporte brasileiro falso em solo americano

 

 

 

Um mato-grossense foi deportado dos Estados Unidos por uso de passaporte falsificado. O caso teria ocorrido neste ano e chegou a ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), mas o procedimento acabou sendo arquivado.

Consta dos autos que a Procuradoria da República em Diamantino recebeu inquérito em que um cidadão de Mato Grosso, nome não revelado, era investigado por suposta prática de falsificação e uso de passaporte brasileiro falso em solo americano.

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O inquérito relatava que o cidadão foi deportado dos Estados Unidos por ser flagrado por autoridades imigratórias em condição irregular, desembarcou portando passaporte falso. Aos agentes, o suspeito disse ter adquirido o documento nos Estados Unidos, de um brasileiro.

No âmbito das investigações, a Procuradoria da República encaminhou o caso para a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal para analisar de quem seria atribuição de apurar o ilícito.

Conforme ata de sessão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, o relator do processo, o subprocurador da República, Carlos Frederico Santos, votou no sentido de arquivar o caso apontando inexistência, na hipótese, de justa causa para o oferecimento de denúncia ou instauração de investigação criminal, assim como ausência de informações mínimas acerca do tempo e do local do crime de falso, nem indícios que permitam apurar quem foi o autor.

“O crime de uso de documento falso não atingiu bens, serviços e interesses da União, pois o documento foi usado perante autoridades norte-americanas e/ou particulares em solo americano”, diz trecho do voto, seguido pelos demais membros da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão.

 

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