O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sancionou a Lei nº 7.013, que declara “a Batalha de Rima” como patrimônio cultural e imaterial de Cuiabá. A manifestação artística também foi incluída no Calendário Oficial do município por meio da Lei nº 7.011.
“A Batalha de Rima de Cuiabá, bem como, suas manifestações artístico-culturais, passam a ser consideradas integrantes do patrimônio cultural imaterial no município”, cita trecho da norma, publicado na Gazeta Municipal, que circula na sexta-feira (22.12).
Consta da lei, de autoria do vereador Robinson Cireia (PT), que entende-se como batalha de rima, também nomeadas de batalhas de rap ou rodas de rima, eventos onde dois ou mais rappers competem entre si, através da declamação de versos improvisados como forma de expressão artístico-cultural e de lazer.
Consideram se patrimônio cultural imaterial da Batalha de Rima de Cuiabá: a música, letra e ritmo; as performances e as expressões; os eventos; rappers e MC’s; suas produtoras e grupos de MC’s; as histórias sobre as batalhas de rap; a Batalha da Alencastro; a Batalha do CPA; a Batalha da Federal; a Batalha do Tijucal; a Batalha do Mandys; a Batalha do Voluntário.
“A Administração Pública Municipal poderá reservar espaços públicos apropriados e apoiar com a disponibilização de equipamentos e estrutura para a realização de batalhas de rima, garantindo a integridade e existência dos eventos”, cita trecho da lei.
Já a lei nº 7.011 de 20 de dezembro de 2023 institui no âmbito municipal o “Dia Municipal do Hip-Hop”, a ser celebrado, anualmente, no dia 12 de novembro, para promoção cultural das batalhas de rima e da cultura Hip-Hop no município.
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