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Cidades Segunda-feira, 29 de Abril de 2019, 11:27 - A | A

Segunda-feira, 29 de Abril de 2019, 11h:27 - A | A

caso Rodrigo Claro

Juiz cancela audiência e Izadora Ledur deve ser ouvida somente em agosto sobre morte de aluno

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Izadora Ledur

 

O juiz da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, Marcos Faleiros da Silva, cancelou a audiência de instrução que estava previsto para ocorrer nesta terça-feira (30.04) que iria ouvir a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada pelo crime de tortura e afogamento, que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro ocorrida no final de 2016.

Em sua decisão, proferida na última sexta-feira (26.04), o juiz não cita uma nova data para interrogar a tenente e afirma que ela será designada em momento oportuno processual.

Na decisão, o magistrado designou para o dia 05 de agosto o depoimento do major Danilo Cavalcante Coelho e Dionísio José Bochese Andreoni, como também do tenente Janisley Teodoro Silva.

A tendência é que Izadora Ledur seja ouvida logo após o encerramento da oitiva das testemunhas previsto para ocorrer em agosto.

Entenda - Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a tortura e afogamento, que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro aconteceu no dia 10 de novembro de 2016 durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso realizado na Lagoa Trevisan em Cuiabá.

Na denúncia cita que Rodrigo foi submetido a sessões de afogamento durante a travessia da lagoa. Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu dias depois.

Após ser denunciada criminalmente, Izadora chegou a usar tornozeleira durante três meses, mas o equipamento foi retirado.

Em dezembro de 2017, a então juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda (atualmente senadora da República), negou o pedido de absolvição sumária (antes da fase final do processo) formulado pela defesa da tenente Izadora apontando que existem indícios de autoria e materialidade relacionado a tenente referente a morte de Rodrigo Claro, como já demostrado pelo Ministério Público Estadual no processo.

Inquérito Policial Militar - O inquérito policial militar que apurou a morte de Rodrigo Claro apontou que a tenente Izadora Ledur, responsável pela instrução, foi negligente ao não fazer a previsão de viaturas e materiais de trabalho de apoio. O documento aponta crime militar por parte da tenente e outros dois oficiais da corporação.

Rodrigo morreu em novembro do ano passado depois de ficar internado por cinco dias em uma Unidade de Tratamento Intensido (UTI). A família alega que houve tortura e omissão de socorro por parte do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o inquérito, não há indícios de cometimento de homicídio ou tentativa de homicídio contra Rodrigo Claro e nexo entre a conduta da tenente e o resultado da morte apontada no laudo. O documento confeccionado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirma que o aluno morreu por hemorragia cerebral de causa natural.

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