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Cidades Quarta-feira, 12 de Abril de 2023, 11:17 - A | A

Quarta-feira, 12 de Abril de 2023, 11h:17 - A | A

Segurança nas escolas

Instalação do botão de pânico e câmeras em escolas são discutidas em MT; promotora defende participação dos pais

A promotora de Justiça de Cuiabá, Gileade Maia destacou o trabalho de mediação escolar desenvolvida pelo Ministério Público será intensificado

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

A promotora de Justiça da Infância e Juventude de Cuiabá, Gileade Maia, destacou em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (12.04), as seis propostas discutidas em reunião interinstitucional para prevenir ataques em escolas de Mato Grosso.

A reunião com representantes do Ministério Público, da Assembleia Legislativa (AL/MT), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e da Secretaria de Educação de Várzea Grande, apresentou como alternativas a instalação do botão do pânico e câmeras de segurança. Porém, a promotora admite que somente os equipamentos não serão suficientes, mas "serve para antecipar a chegada da Polícia".

"Vivemos neste país um momento de tensão e aqui no Mato Grosso também. Os seis principais encaminhamentos foram: a instalação do botão do pânico nas escolas, instalação de câmeras de segurança e outras ações de prevenção, no sentido de atuar para fomentar a cultura de paz nas escolas, intensificar também o diálogo entre os alunos, professores e os pais. Temos também ações para intensificar as rondas da Polícia Militar e Polícia Civil”, destacou.

A promotora também destacou que o trabalho de mediação escolar desenvolvido pelo Ministério Público será intensificado. “A mediação escolar, a Justiça restaurativa nas escolas também é uma medida que já vem sendo desenvolvida pelo Ministério Público e também pelos profissionais da Educação no sentido de fomentar essa cultura de paz antes também desses atentados e agora vamos intensificar essas ações."

Ela chamou atenção para a necessidade de fomentar a participação dos pais na vida educacional dos filhos. “No sentido de verificar a atuação de seus filhos, o material dos seus filhos de forma a impedir que instrumentos vulnerantes também ingressam nas escolas, nesse momento principalmente.”

A promotora afirmou que algumas das medidas já são praticadas em Mato Grosso pela Polícia Militar e Civil antes do massacre na creche em Blumenau, onde quatro crianças foram mortas e outras quatro ficaram feridas no início de abril deste ano.

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