O projeto “Imposto de Renda Solidário 2023”, idealizado há 10 anos, pelo curso de Ciências Contábeis, do Centro Universitário de Várzea Grande – Univag, começa a atender à população (pessoa física e produtores rurais), nesta terça-feira (16.05), das 15 às 18 horas, no saguão do bloco B.
A coordenadora do curso de Ciências Contábeis, professora mestra, Daniele Romanin da Silva Cunha, em entrevista ao No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, na manhã hoje (16), explicou que o projeto visa auxiliar à população a cumprir com as suas obrigações junto à Receita Federal, além de ter objetivo filantrópico.
Daniela disse que a população interessada deve procurar o atendimento com os acadêmicos, a partir de hoje (16) até 31 de maio, último dia para declarar o imposto sem multa. O primeiro passo, a pessoa passa pela triagem – fase onde os alunos orientam qual a documentação necessária para declaração do imposto de renda.
Na outra fase, para os alunos entregarem a declaração, é necessário que a pessoa leve dois quilos de alimento não perecível, para ser doado para Instituições Filantrópicas, que tem como prioridade Várzea Grande.
Questionada quais são as pessoas obrigadas a declarar o imposto, a professora disse que tem como obrigatoriedade aquelas que tiverem rendimentos acima de R$ 28. 559,70 no ano, segundo ela, isso perfaz mais ou menos R$ 2.374 de rendimento ao mês. Daniele citou ainda, que também existem outros parâmetros, como quem teve rendimentos isentos acima de R$ 40 mil, ou seja, uma pessoa que foi lá e sacou o seu Fundo de Garantia, o FGTS, e foi acima de R$ 40 mil, também precisa declarar, pois esse valor é o teto.
Conforme a coordenadora, as pessoas, com bens e direitos acima de R$ 300 mil também precisam declarar, como exemplo, se a pessoa tem casa, carro, e se esses bens o valor é superior a R$ 300 mil, ela automaticamente tem que declarar.
A coordenadora também explicou a importância de o produtor rural declarar o imposto de renda. Segundo ela, os produtores que tiverem rendimentos acima de R$ 140 mil ao ano, também tem a obrigatoriedade de declarar.
Outro ponto esclarecido pela coordenadora é o transtorno que acarreta para pessoa, se ela não declarar o imposto. Conforme Daniele, são transtornos imensos, como pagar uma multa de R$ 165,74, e que ela vai até 20% do valor do imposto que a pessoa tenha que recolher, caso tenha que recolher na entrega da declaração, ou seja, um valor substancial.
Outra consequência relevante para aquela pessoa que não declara o imposto, é ter seu CPF bloqueado no banco pela Receita Federal. Neste caso, conforme a coordenadora, a pessoa fica impossibilitada de fazer empréstimos, financiamentos, transferência de imóvel e veículo, em outros.
O projeto conta com 200 acadêmicos, e segundo Daniele, todo ano, o projeto atende em torno de 1,5 mil a 2 mil pessoas. Ela disse que o objetivo vai além, porque o projeto também é uma forma de colocar o aluno na prática da atividade profissional que ele vai exercer assim que concluir o curso.
“O nosso objetivo hoje é que os cursos, eles tenham total ênfase prática, o nosso profissional ele sai já com embasamento teórico e com prática da nossa Universidade e o curso de contábeis ele está voltado para essa preparação. Então esse projeto é exatamente isso para o acadêmico perder o medo. Desde o terceiro ao oitavo semestre esses acadêmicos já estão envolvidos no projeto”.
Daniela concluiu que o projeto é um case de sucesso, completando 10 anos, com orgulho, a professora lembrou que nunca houve erros, e os clientes nunca caíram na malha fina.
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