A nomeação de Michel Pratini Borges, mais conhecido como Grampolla Platini, no cargo em comissão na Secretaria de Viação e Obras de Várzea Grande, ainda está dando o que falar no município. O caso ganhou mais um episódio na noite dessa quarta-feira (05.06), durante sessão ordinária da Câmara Municipal em decorrência de denúncia que Grampolla não teria escolaridade para ocupar função de confiança junto ao município.
A denúncia partiu da vereadora Gisa Barros (PSB), afirmando que em 2018 Grampolla já teria ocupado irregularmente cargo na Prefeitura. Segundo ela, Platini teria apresentado documento falso (sem detalhar quais seriam) quando desempenhou a função de gerente da Casa de Arte do município vinculado a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, mas que posteriormente foi demitido após a prefeita Lucimar Campos (DEM) tomar conhecimento do caso.
A parlamentar declarou que assim que ficou sabendo que Grampolla foi nomeado (em abril deste ano) no cargo de Assistente Técnico, DNS 7, procurou saber informações se o mesmo não teria incorrido novamente na apresentação de documento falso.
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“Entretanto não tinha um documento falso, mas sim um histórico escolar de 5ª série. Procurando a Lei Complementar 4.083/2015 em seu artigo 23 que então cargo de Platini ocupa, que é de Assistente Técnico, citando que Assistente Técnico compete ao apoio em nível de administração assistemico interno relativo ao atendimento ao público e elaboração de documentos, tratamento de correspondência, transporte e outros assuntos de suporte a órgão e entidades. Até então para você elaborar um documento você tem que ter conhecimento básico ou então uma 8ª série. Aqui é exigido nível de concurso 2º grau completo. Para um cargo de confiança aceitar 5ª série”, questionou a vereadora.
Na tribuna da Casa de Leis, Gisa disse que já procurou a prefeita e o secretário de Administração, Pablo Pereira, para falar da incompatibilidade da escolaridade de Grampolla em ocupar o cargo de confiança na Secretaria de Obras, e que providências devem ser adotadas. Além disso, ela quer saber da carga horária do servidor para saber aonde o mesmo estaria trabalhando.
Outro Lado – Ao oticias, o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, afirmou que a nomeação de Michel Pratini está amparada dentro da Legislação Municipal, e que inclusive conta com parecer favorável da Procuradoria do município e da Secretaria de Administração.
“Está tudo legal na nomeação do servidor. Tudo dentro da legislação, não tem o que falar em irregularidade”, limitou-se em falar o gestor.
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