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Cidades Segunda-feira, 03 de Abril de 2017, 13:30 - A | A

Segunda-feira, 03 de Abril de 2017, 13h:30 - A | A

POR 20 DIAS

Frigorífico em Várzea Grande concede férias coletivas para 1.150 funcionários

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Ilustração

Minerva

 

A unidade de bovinos do grupo Minerva em Várzea Grande, localizada na Alameda Júlio Müler, irá entrar em férias coletivas a partir desta terça-feira (04.03), por um período de 20 dias.

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, em torno de 1.150 funcionários deixarão de trabalhar na unidade para que seja realizada a manutenção de maquinários e instalações.

“Essa parada estava programa, faz parte da rotina de qualquer empresa realizar manutenção de maquinários. Não tem nada haver com Operação Carne Fraca ou qualquer outro fato relacionado ao mesmo”, informou a assessoria da empresa.

Conforme a assessoria, assim que a manutenção nos maquinários se encerra os funcionários serão convocados novamente para retomar suas respectivas funções no frigorífico. “Ninguém deve ser demitido”, disse a assessoria.

Apesar das informações da assessoria, a reportagem do oticias entrou em contato com o frigorífico Minerva em Várzea Grande, e pode constatar que funcionários evitam falar sobre assunto.

Segundo o site da Minerva, a fábrica tem capacidade de abate de 1.500 cabeças por dia e de 1.100 cabeças para desossa.

Vale lembrar que muitos frigoríficos no Brasil estão fechando algumas de suas unidades ou então concedendo férias coletivas para tentar enfrentar a crise no setor após a deflagração da Operação Carne Fraca da Polícia Federal.

Após a deflagração da operação o preço arroba do boi tiveram forte recuo, sendo que em Mato Grosso ocorreu uma redução de até 10%, segundo informações da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), passando de R$ 126,00 para até R$ 113,00.

Operação Carne Fraca – A Operação Carne Fraca é uma operação de combate ao crime deflagrada pela Polícia Federal do Brasil, e teve início no dia 17 de março de 2017. Ela foi o estopim para o escândalo, onde apontou que as maiores empresas do ramo — JBS, dona das marcas Seara, Swift, Friboi e Vigor, e a BRF, dona da Sadia e Perdigão — são acusadas de adulterar a carne que vendiam no mercado interno e externo. No total o escândalo da carne adulterada no Brasil envolve mais de 30 empresas alimentícias do país, acusadas de comercializar carne estragada, mudar a data de vencimento, maquiar o aspecto e usar produtos químicos supostamente cancerígenos para buscar revenda de carne estragada, além de apontar agentes do governo acusados de liberar estas carnes.

Dentre as pessoas flagradas em gravação foi registrada a interferência do então ministro da Justiça do governo Michel Temer, Osmar Serraglio, cobrando de um dos chefes do esquema e principal alvo da investigação Daniel Gonçalves Filho, sobre a fiscalização em um dos frigoríferos envolvidos.

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