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Cidades Domingo, 22 de Janeiro de 2023, 08:26 - A | A

Domingo, 22 de Janeiro de 2023, 08h:26 - A | A

"não à militarização"

Estudantes da Adalgisa de Barros organizam ato contra militarização em VG

Os estudantes irão se reunir às 16 horas na escola, situada na avenida Governador Pedro Pedrossiam, no Jardim Aeroporto, em Várzea Grande

Giovanna Bitencourt/VGN

Alunos da escola estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, estão organizando um ato público nesta segunda-feira (23.01), ainda contra à militarização da escola. Conforme os alunos, a manifestação será pacífica.

Usando a frase “Não à militarização”, os alunos divulgam o ato diante de uma postagem nas redes sociais. Os estudantes irão se reunir às 16 horas na escola, situada na avenida Governador Pedro Pedrossiam, no Jardim Aeroporto, em Várzea Grande.

“Não podemos deixar com que mais de 60 anos de educação de qualidade sejam jogados pelo ralo, lutemos juntos contra todo tipo de opressão. Contamos com ajuda de todos vocês, participe conosco nessa luta que está por vir”, diz trecho da mensagem divulgada pelos estudantes.

“Não permitam e nem sejam omissos com esse projeto vazio, não permitam que nossa educação seja limitada e principalmente, não permitam que sejamos calados”, afirmam.

Essa é a segunda manifestação organizada pelos alunos da escola. A primeira aconteceu em dezembro de 2022, onde os alunos fizeram a mesma reunião na frente da escola, protestando contra a decisão de militarizar a unidade.

Leia matéria relacionada - Estudantes marcam ato pacífico contra militarização da Adalgisa de Barros

Conforme os alunos, o protesto é para defender a liberdade do ambiente escolar. Eles também disseram que se a gestão for compartilhada com a Polícia Militar, ou com o Corpo de Bombeiros, o ensino do horário noturno irá acabar e “praticamente vão despejar mais de 450 estudantes por aí”.

Os estudantes também alegam que com o modelo militar, irão: "acabar com 55 anos de referência em Educação no Estado; implantar despesas aos pais com uniformes caríssimos, que pode custar R$ 1,3 mil por ano e excluir parte dos estudantes, tais como cadeirantes, estrangeiros e outros. E também, o aluno não interessado pelo novo modelo de gestão terá que procurar outra unidade escolar".

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