O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) fez um apelo ao Ministério da Saúde e pediu a distribuição de 1 milhão de doses de vacinas pediátricas contra a Covid-19 para todas as crianças entre 6 meses e 2 anos de idade.
Na última quinta (10), o Ministério da Saúde começou a distribuir doses da vacina pediátrica da Pfizer para crianças com comorbidades entre 6 meses e 3 anos. Ao todo, 1 milhão de doses foram enviadas aos Estados, sendo que 19.440 mil foram enviados a Mato Grosso.
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O Ministério reforçou a recomendação aos secretários de Saúde que destinem neste primeiro momento crianças entre seis meses e menores de 3 anos com comorbidades, e afirmou que o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), a possibilidade de ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades deverá ser avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
No entanto, segundo o Conass em setembro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação do uso da vacina em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade, e que está aprovação permite ampliar a imunização contra a Covid-19 para as crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, “tendo em vista que a vacinação das crianças com 3 ou mais já havia sido iniciada com a vacina Coronavac”.
O Conselho afirma que é de suma importância da vacinação desse grupo etário, tendo em vista que, que conforme destaca o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, no que se refere aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pela Covid-19, na última semana referente aos dias 23 a 29 de outubro, as crianças de 0 a 4 anos foram “o grupo com maior risco, considerando-se a população até 60 anos de idade”.
Diante deste cenário preocupante, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde fez um apelo para que o Ministério da Saúde amplie a recomendação do imunizante nessa faixa etária.
“O Conass defende a compra imediata de doses suficientes para vacinar toda a faixa etária incorporada e que a vacinação seja oferecida para esse grupo sem restrições como a que está definida na Nota Técnica Nº 114 / 2022 – DEIDT/SVS/MS, na qual incluiu somente as crianças com comorbidades. Esta posição institucional foi expressada em todos os fóruns com participação de representantes do Conass. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicaram nota técnica conjunta onde endossam a recomendação da Câmara Técnica Assessora do Programa Nacional de Imunizações (CTAI-PNI) pela oferta imediata do imunizante para essa parcela da população, independentemente da presença de comorbidades”, diz trecho extraído da nota do Conass.
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