O governo do Estado e representantes dos servidores continuam discutindo benefícios para a carreira pública. As negociações são lideradas pelo secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi, que já recebeu os representantes de sete sindicatos. Outros encontros estão marcados para a próxima semana.
Durante os encontros, Max Russi ouviu as demandas dos Sindicatos dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (Sinpaig/MT), dos Profissionais do Sistema Socioeducativo (Sindpss/MT), dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes/MT), dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia (Sinpp/MT) e Associação dos Servidores da Ager (Asager/MT).
O chefe da Casa Civil ainda recebeu por mais de uma oportunidade, representantes dos Sindicatos dos Servidores Penitenciários (Sindspen/MT) e dos Servidores do Detran (Sinetran/MT).
Apesar da abertura para o diálogo, Max Russi explicou que não é possível para o Estado conceder aumento real na remuneração dos servidores, devido à grave realidade econômica que o país enfrenta e a necessidade do Governo do Estado em assegurar os serviços à população e investimentos nas áreas essenciais, como saúde e educação.
O secretário-chefe da Casa Civil destacou ainda que o governo já foi notificado pelo Tribunal de Contas do Estado TCE, por extrapolar o limite prudencial com gastos de pessoal no segundo quadrimestre de 2017.
"Mais do que isso, o governador Pedro Taques trabalha para que o estado se recupere economicamente e isso será feito com a contenção por meio do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Porém, a PEC do Teto de Gastos não prejudica o servidor, pois mantém a Revisão Geral Anual (RGA) das categorias, já afiançada pelo governador", garantiu Max Russi.
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