- PJC/Arquivo Pessoal
A vítima, Zuilda Rodrigues e o marido Ronaldo Rosa
O assassinato da enfermeira de Sinop a (500 km de Cuiabá), Zuilda Rodrigues, 43 anos, pode ter uma reviravolta, quanto à motivação do crime. A primeira versão do policial Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26 anos, que confessou participação no assassinato, seria uma simulação de assalto, que teria saído do controle, e ele (policial) e o marido da vítima, Ronaldo da Rosa acabaram matando a enfermeira.
Zuilda Rodrigues estava desaparecida desde 27 de setembro, e na terça-feira (08.10), o corpo foi encontrado decapitado e em estado avançado de decomposição. Ela trabalhava no Hospital Santo Antônio, em Sinop.
Porém, esta versão segundo fonte do 
oticias, não teria convencido à Polícia. A fonte, que é de Sinop, cita que há três possibilidades quanto à motivação do crime, mas há comentários na cidade, e bem forte, que a enfermeira teria descoberto que o marido mantinha relacionamento amoroso com o policial, mas esta versão somente poderá ser confirmada após a prisão de Ronaldo, marido da vítima. Conforme a fonte, a enfermeira teria demitido o policial do espetinho, mas também não teria revelado o motivo da demissão.
A fonte diz que o filho da vítima não acredita na versão de caso amoroso entre os dois, e afirma que tem outras coisas que ainda não podem ser informadas.
O inquérito está sendo conduzido pelo delegado da Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, que falou ao oticias que tem muito que ser investigado ainda. No momento está apenas ajustando as diligências para concluir o inquérito e não há novidades, mas buscas continuam para localizar o marido da vítima que continua foragido.
Já a presidente da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Sinop, advogada Eliane Santos, em entrevista ao oticias, nesta quinta-feira (10.10), disse que está acompanhando o caso desde o primeiro momento, e esta tragédia chocou a cidade.
Conforme a presidente da Rede, o filho da vítima de 24 anos, contou em entrevista a veículos de comunicação da cidade, que não havia percebido nenhum comportamento diferente de Ronaldo em relação a sua mãe - que pudesse gerar desconfiança, mas percebeu descontentamento da mãe em relação ao marido, certa apreensão, mas que não revelou a razão.
De acordo com a advogada, Ronaldo, o marido da vítima estava na cidade, normalmente até quinta-feira (03.10), e somente foragiu na sexta-feira (04), quando desconfiou que o corpo fosse encontrado. “O local que jogaram a vítima era de difícil acesso, se não fosse a chuva arrastar o corpo não teria sido localizado”, descreveu a presidente da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Sinop, advogada Eliane Santos.
Para finalizar, Eliane disse que a Rede fará uma manifesto contra a violência à mulher – que por mais que tenham trabalhado na conscientização diariamente – isso é uma situação que foge do controle. “Temos que continuar conscientizando diariamente, este é o único jeito para tentar diminuir à violência contra a mulher”.
Zuilda Rodrigues estava casada com Ronaldo há 10 anos, e eles tinham um comércio “Espetinho” na cidade que era bem frequentado. Além disso, a enfermeira tinha um veículo SW4, e a separação poderia envolver partilha de bens, e isso sempre pode gerar conflito entre as partes.
Zuilda deixa três filhos.
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