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O diretor-presidente da Energisa em Mato Grosso, Riberto José Barbanera, esteve na manhã desta terça-feira (15.10) na Assembleia Legislativa (AL) para debater a qualidade do serviço prestado pela concessionária no Estado. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada pela AL para apurar irregularidades praticadas pela empresa.
De acordo com ele, a Energisa reduziu substancialmente as quedas e interrupções de energia em Cuiabá e no Estado. “Os números mostram mais do que qualquer palavra, o atendimento precário precisa ser melhor atendido porque é muito genérico. Temos indicadores que mostram que estamos melhorando, mas não chegamos aonde a gente quer ainda, mas a maioria dos indicadores da empresa estão dentro dos padrões estabelecidos na resolução”.
E argumenta: “O que culminou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em abril deste ano, colocar a Energisa como 3° melhor do país no ranking de continuidade. Somos a terceira melhor empresa do país no ranking de continuidade, atrás apenas de duas empresas do interior de São Paulo”.
Questionado sobre o alto valor cobrado pela concessionária e as reclamações constantes da população, Riberto enfatizou que a tarifa é a 23° mais cara do país.
“É uma coisa que é preciso desmistificar. Todo muito em algum lugar acha que paga a energia mais cara do país, porque não tem referência. No site da Aneel, que é público, você vai ver que a tarifa da Energisa é a 23° mais cara do país, tem 22 concessionárias do país praticando uma energia mais cara”.
“Mato Grosso é um Estado muito grande para a população que têm. A população é pequena se comparado a população do Estado, e a tarifa de energia elétrica teme essa característica, ela tem que ser rateada entre os consumidores da empresa, então quando você tem um Estado muito grande que a rede elétrica é muito extensa para atender a todos, isso tem que ser rateado, e quem mora do Estado, acaba tendo uma elevação, mas mesmo assim a gente tem feito um trabalho de eficiência, e conseguimos segurar a tarifa”, explica.
Em relação a instauração da CPI, ele garante que foi surpreendido.
“A gente foi surpreendido pela notícia da CPI há pouca semanas, foi tudo muito rápido, na verdade. Mas na parte da empresa, nós vamos prestar todos os esclarecimentos necessários, a gente não tem absolutamente nada a esconder dentro da empresa. Eu costumo dizer que o grupo Energisa está há 114 anos operando no setor elétrico brasileiro, nenhuma empresa se sustenta por tanto tempo, se não for uma empresa séria. Nós temos transparência total nas tarifas que a gente pratica, que são praticadas, homologadas e definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.
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