20 de Outubro de 2024
20 de Outubro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Cidades Sexta-feira, 09 de Março de 2018, 08:56 - A | A

Sexta-feira, 09 de Março de 2018, 08h:56 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Delegada afirma que grampo no telefone de suposta amante de Paulo Taques foi dentro da legalidade

Lucione Nazareth/ VG Notícias

 

O juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Criminal Militar, realiza na manhã desta sexta-feira (09.03) a quarta audiência de instrução no processo contra militares acusados de participarem do esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso.

No processo, são réus: os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior.

Hoje serão ouvidos: o ex-secretário de Segurança Pública do Estado, Rogers Jarbas, acusado de interferir no andamento das investigações do esquema dos grampos telefônicos; o tenente da PM José Conceição dos Santos, que denunciou a tentativa de prejudicar as investigações quando ainda estavam no TJ/MT sob a relatoria do desembargador Orlando Perri.

Além deles estão previstos o depoimento do policial civil Rafael Meneguini, lotado no Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que trabalha com interceptações; o coronel Airton Siqueira, e os delegados da Polícia Civil, Flávio Stringuetta, Alana Cardoso, Alessandra Saturnino e a da ex-servidora pública Tatiana Sangalli Padilha, apontada como amante do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques.

Atualizada às 09h30 - A primeira a depor é a delegada Alessandra Saturnino de Souza. Alessandra atuou como secretária-adjunta de Inteligência na Secretaria de Segurança Pública, entre janeiro de 2015 e março de 2016.

Em seu depoimento, a delegada revelou que no segundo semestre de 2015, ficou sabendo a existência dos grampos telefônicos por meio do promotor de Justiça Mauro Zaque. Porém, negou saber o “tamanho” das interceptações e que somente após os meios de comunicações revelarem detalhes sobre o esquema que tomou conhecimento da dimensão dos grampos.

Alessandra afirmou que houve o requerimento para que a ex-servidora Tatiane Sangali (suposta ex-amante de Paulo Taques) fosse grampeada. A delegada revelou que para amparar o pedido da interceptação foi colocado no requerimento que existia uma investigação em andamento sobre um suposto plano contra a pessoa de Paulo Taques.

Apesar de confirmar o grampo, a delegada garante que o grampeamento dos contatos de Sangali foi realizado de forma legal.

Atualizada às 09h40 - Saturnino afirma que não teve conhecimento sobre eventuais invasões a privacidade do governador Pedro Taques.

Sobre o esquema de grampos, Alessandra disse que não adotou providências em relação ao esquema de grampos, após ficar sabendo dos fatos por meio de Mauro Zaque, respeitando a hierarquia de sua função.

Ataulizada às 09h58 - Alessandra revela que na época dos fatos foi pressionada por outras pessoas que queriam saber quem levou a denúncia para o promotor Mauro Zaque, mas disse não se lembra quem teria a pressionada. Além disso, nega ter recebido qualquer ordem direita para investigar os grampos.

Atualizada ás 10h20 - A delegada explicou em seu depoimento que o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques, a procurou e falou sobre as ameaças sofridos por parte da suposta ex-amante. Segundo ela, as investigações do caso ficaram a cargo na época da delegada Alana Cardoso.

As investigações, segundo ela, buscava comprovar suposta ligação ente Sangali e o ex-bicheiro, João Arcanjo Ribeiro.

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760