Prefeitura Municipal de Dourados
Segundo presidente da Fiemt, cerca de 7% dos trabalhadores das indústrias estão afastados com Covid
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (24.01) ao que vem tendo um aumento dramático de casos da Covid-19 nas indústrias em Mato Grosso, e que vem prejudicando a produção em decorrência do afastamento de grande número de trabalhadores.
De acordo com ele, a velocidade de contágio pelo coronavírus, principalmente das novas variantes, aumentou demais o número de trabalhadores infectados atrapalhando a produção no Estado. Nestes casos o protocolo desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) recomenda que os trabalhadores devem ficar afastados entre cinco a sete dias.
“A velocidade de contágio de Covid, principalmente destas novas variantes, aumentou demais. Isso tem feito com que nós tenhamos muitos afastamentos nas indústrias. Algumas já estão com 5% a 7% com sua força produtiva afastada. A boa notícia é que temos menos fatalidade e menos internações, mas é fato que tem atrapalhado muito a produção das indústrias não só aqui, mas em todo o mundo”, contou o presidente da Fiemt.
Apesar disso, Oliveira revelou que a previsão é que no prazo de 60 dias, ou seja, a partir do mês de março tenha uma redução no número de casos e assim as indústrias possam operar normalmente.
“A boa notícia é que essa onda, com pessoas vacinadas, com estratégia de vacinação eficiente, deve durar por 60 dias. A nossa previsão é que em março nós possamos ter uma redução drástica neste número de afastamentos nas indústrias e assim as indústrias possam operar normalmente”, revelou Gustavo.
Ainda segundo ele, a Fiemt defende a vacinação e disse ser preciso discutir com a população novas estratégias para conter o avanço da Covid, como, por exemplo, o passaporte da vacina, antes que tal medida seja colocada em prática.
“A estratégia de aumento da vacinação tem funcionado no mundo inteiro. A indústria apoia a estratégia de vacinação e nós temos que discutir com a sociedade mecanismos para que a imunização cada vez se amplie mais. Não sei se o passaporte é só, mas uma série de estratégias para que o cidadão sinta que a vacinação é um caminho para salvar vidas”, finalizou.
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