O secretário interino de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, em entrevista ao VGN nesta quarta-feira (26.05), relatou sobre os planos do município para acelerar a vacinação contra Covid-19 no município. Isso porque, Várzea Grande ocupa a 88ª posição no ranking de vacinação contra Covid-19 divulgada pelo Estado.
Segundo o secretário, o município planeja elevar o ritmo com a imunização do grupo de prioridade acima de 18 anos, dos profissionais de Educação e com a reabertura do cadastro para as pessoas de 55 a 59 anos.
“Estamos na fase de 18 anos do cadastro da comorbidade, o cadastro foi aberto, vamos vacinar a partir de sábado (29) os de 18 acima. Prioritariamente estamos aplicando a vacina da pfizer na comorbidade, mas estamos aplicando em outro público também, ela tem prazo de aplicação. Vamos vacinar esse público a partir de sábado”, declarou.
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Já em relação aos profissionais de Educação, Gonçalo Barros relatou que se reúne com o secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, Sílvio Fidelis, ainda hoje para regulamentar o processo de imunização.
“Já fizemos um levantamento entre os profissionais da Educação que estão nas escolas. Entre os profissionais da rede municipal, estadual, federal e privada temos em torno de sete mil profissionais. Estamos definindo as regras de acordo com agendamento da Secretaria de Educação. Caso os profissionais disponibilizem documentação será feito o primeiro ato no sábado (29)”, declarou o secretário.
Ele aponta que o município concluiu a vacinação dos profissionais de segurança, dos garis e dos quilombolas.
“Então o grupo prioritário agora são os professores. A partir daí vamos abrir para 55 a 59 anos no geral. Aí vamos ter um ritmo de 5 pontos na vacinação com segurança, mas sempre priorizando guardar a segunda dose”, garantiu o secretário.
Barros também apontou que os números do Estado não são reais: “O que acontece, as 4 mil doses que foram aplicadas nos profissionais do Hospital Metropolitano. aparecem como se vieram para Várzea Grande, e quem aplicou foi o próprio Estado e não nós, então esse número não é real para a gente. Já oficializamos isso e será corrigido”, declarou.
Além disso, Barros justificou que a demora também ocorre porque o município exige todas as documentações necessárias para a comorbidade.
“Nós estamos exigindo a documentação que comprove a comorbidade, laudo médico que comprove cada comorbidade e com atestado devidamente declarado pelo médico e isso está gerando uma certa lentidão. Não abrimos mão disso e não flexibilizamos”, garantiu o secretário.
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