O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu sinais, durante a primeira transmissão ao vivo do ano, que deve sancionar o ‘fundão’ no valor de R$ 2 bilhões. Aprovado em dezembro de 2019, no Congresso Nacional, o fundão é proveniente de uma Lei de 2017.
Bolsonaro deu a entender que, se ele não der aval à medida, corre o risco de cometer crime de responsabilidade, o que justificaria um processo de impeachment contra ele. “Eu tenho que cumprir Leis e se tem uma de 2017, falando que tem que ter um fundão de R$ 2 bilhões, segundo o TSE e a Receita Federal, eu vou vetar isso? Com toda certeza alguém vai entrar com um pedido de impeachment”.
Ainda, durante a live, o presidente respondeu a dois deputados que o criticaram devido ao valor do fundão. Segundo ele, um desses seria Samuel Moreira (PSDB-SP), já a outra, Bolsonaro não citou o nome e disse somente que ela foi eleita pelo Estado de São Paulo.
Quanto a Moreira, Jair Bolsonaro afirmou que o deputado o criticou, mas utilizou R$ 1 milhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). “Usou um milhão no ano passado e agora fez um videozinho para me desgastar, está na moda, né”. O presidente declarou ainda que pela "outra parlamentar" foram utilizados R$ 100 mil do FEFC. “Está criticando mas usou”, disse.
Ele também rebateu comentários dizendo que seu partido, Aliança pelo Brasil, iria ser beneficiado com o dinheiro do fundo eleitoral. Segundo Bolsonaro, mesmo que consiga criar o partido ainda hoje, ele não teria direito a utilizar nada nas eleições municipais deste ano, nem nas eleições presidenciais de 2022.
Bolsonaro disse tentar cumprir tudo o que foi prometido durante campanha eleitoral, no entanto, as Leis não dependem só dele. “Tem o poder Legislativo, mesmo eu vetando, eles têm o poder de derrubar o veto”, afirmou.
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