Ednaldo Magalhães, 1º sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), interagia com perfis bolsonaristas sobre a organização dos protestos contra o presidente Lula, que viraram atos terroristas ocorridos no último domingo (8/1). Nas redes sociais, Magalhães publicou vídeos da chegada de ônibus em Brasília e chegou a incentivar um perfil a ir para a Esplanada dos Ministérios, onde ficam os prédios de órgãos federais do país.
O sargento reagia com emojis de coração a comentários como “Vamos retomar nosso país, só saímos com a vitória. Forças Armadas junto ao povo brasileiro”. Magalhães também divulgou o momento em que bolsonaristas invadiam o Congresso Nacional, usando a legenda “bicho está pegando fogo”.
Uma postagem do policial, feita no Quartel-General do Exército Brasileiro, compartilhada no dia 4 de janeiro com a legenda “povo unido”, um usuário comentou: “Fechar tudo na Esplanada e Congresso, nos QGs não vai funcionar”. O policial respondeu com “que seja a vontade do povo”.
Depois dos atos terroristas, em gravação divulgada na segunda-feira (9/1), ele afirma: “Mais de 30 horas de serviço. Fizemos o que tem que ser feito. A responsabilização não é da Polícia Militar. Vamos continuar a defender nossa pátria”. O policial usava farda nas imagens.
Apesar das diversas imagens usando equipamentos e uniformes policiais, a PMDF não confirmou o homem como sendo integrante da instituição. Uma pessoa, com o mesmo nome e sobrenome dele, consta no Portal da Transparência do DF como servidor do Secretaria de Cidadania e Justiça.
O Metrópoles tentou entrar em contato com Ednaldo Magalhães por meio de mensagens diretas nas redes sociais. Não houve resposta até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.
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