José Cruz/Agência Brasil
Fiocruz cobra de gestores medidas regulatórias e preventivas no transporte público
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou nesta sexta-feira (26.03) que em decorrência do agravamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19) em todo país é necessário que as escolas e creches continuem fechadas, assim como adoção de medidas regulatórias e preventivas no transporte público – sugerindo inclusive aplicação de multas para empresas que não evitarem superlotação.
Na Nota Técnica divulgada hoje, a Fiocruz voltou a defender a necessidade urgente de tomar medidas mais efetivas contra a pandemia, como a exemplo do lockdown, para redução de casos e mortes, assim como a “garantia de leitos hospitalares para todos”.
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“Ainda que seja fundamental reconhecer as atividades escolares como serviços essenciais à sociedade, no atual momento os indicadores da transmissão comunitária expressam a necessidade urgente de tomar medidas mais efetivas de lockdown ou restrições. Isso permitirá que o distanciamento físico seja capaz de achatar a curva, com redução de casos e mortes e garantia de leitos hospitalares para todos, ou seja, reduzir a transmissão o máximo possível para garantir que os hospitais não sejam sobrecarregados”, diz trecho da nota.
No documento ainda acrescentou: “Reforçar a necessidade de um Plano Territorial para definição de abertura ou fechamento das atividades econômicas, sociais e de lazer. Deve-se considerar as escolas dentro deste plano e cada uma avaliará suas condições estruturais de acordo com o mapa de risco do seu município, apoiada em particular pelos serviços de saúde como a Atenção Primária à Saúde, com destaque as equipes do PSE (Programa de Saúde na Escola) e Visa (Vigilância em saúde) de cada território, com vistas a subsidiar inclusive a realização de testagem para profissionais do ensino, com resposta rápida”.
Ao final a instituição ainda defendeu que os gestores devem definir medidas regulatórias e preventivas para o transporte público, como a fiscalização sobre lotação e medida de obrigatoriedade de uso de máscaras com previsão de multa às empresas se não fiscalizarem.
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