O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid foi afastado de suas funções na Forças Armadas, mas continuará recebendo o salário de aproximadamente R$ 27 mil. A informação foi repassada pelo Exército Brasileiro nesse domingo (10.09) em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Conforme nota da assessoria do Exército, Mauro Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal sem exercer qualquer função, mas seguirá recebendo salário bruto de aproximadamente R$ 27.000.
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”, diz a nota do Exército.
Mauro Cid estava preso desde 03 de maio por uma investigação que apura inserções de dados falsos em cartões de vacina, sendo solto no último sábado (09.09) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, sendo que mesmo despacho houve a homologação da delação premiada do militar firmado com a Polícia Federal.
Importante destacar que o ex-ajudante de ordens do Bolsonaro usará tornozeleira eletrônica, além da limitação para sair de casa em fins de semana e pela noite, proibição de sair do país, entrega do passaporte em cinco dias, suspensão do porte de arma de fogo, bem como o registro para coleção, tiro esportivo e caça.
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