Na última terça-feira (11.04), o desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), emitiu um novo mandado de prisão preventiva contra Rodrigo Tacla Duran, que atualmente reside na Espanha e é acusado de envolvimento em esquemas de corrupção investigados pela Operação Lava-Jato.
O desembargador é pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato, Sérgio Moro (União), no escritório Wolff & Moro Sociedade de Advogados.
Malucelli, ordenou a prisão de Duran, ignorando um parecer do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, indicando que o caso estaria sob a responsabilidade da Corte, em razão da atual condição de Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) como parlamentares.
Entenda
No mês passado, ao prestar depoimento ao juiz Eduardo Appio, novo responsável pela 13ª Vara Federal de Curitiba, Tacla Duran afirmou ter sido vítima de um suposto esquema de extorsão envolvendo Moro e mencionou o ex-procurador Deltan Dallagnol.
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Segundo matéria publicada no nesta quinta-feira (13.04), Tacla Duran deve retornar ao Brasil na próxima semana para depor presencialmente ao juiz Eduardo Appio no âmbito das acusações feitas por ele envolvendo Moro e Dallagnol.
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