Ao menos 47% dos entrevistados na última pesquisa realizada pelo Datafolha não consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpado pelas mais de 100 mil mortes provocadas pela Covid-19.
O estudo aponta ainda que 41% dos entrevistados consideram Bolsonaro como um dos culpados, mas não o principal; 11% acreditam que ele é, de fato, o principal responsável pelas mortes; e outro 2% não souberam responder.
Para realização do levantamento em questão, o Datafolha entrevistou 2.065 brasileiros, por meio de ligações telefônicas, entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os entrevistados ainda foram questionados sobre a responsabilidade dos chefes do Executivo nacional e estadual no avanço da Covid-19 no país. Em relação ao presidente, 49% consideram Bolsonaro um pouco responsável; 33% muito responsável; 16% pouco responsável; e 2% não souberam responder.
Em relação aos governadores, 55% acreditam que eles não são responsáveis pelo avanço da Covid-19 no Brasil; 24% acreditam que são muito responsáveis; 18% responderam que “um pouco”; outros 3% não souberam responder.
O mesmo levantamento também mostrou que 43% da população consideram ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus. O desempenho do presidente também é avaliado como ótimo ou bom por 30% dos entrevistados e como regular por outros 25%.
É possível afirmar que esse índice teve uma pequena melhora em relação ao resultado da pesquisa anterior, realizada entre 23 e 24 de junho, quando 27% dos entrevistados consideraram o desempenho de Bolsonaro “ótimo ou bom”; e 49% classificaram como “ruim ou péssimo”.
O Datafolha também avaliou a atuação do Ministério da Saúde, que tem uma aprovação de 37% e reprovação de 31%. O instituto ainda trouxe dados sobre o ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello. De acordo com o levantamento, 39% acreditam que ele não é “nada preparado” para comandar o Ministério; enquanto apenas 9% disseram acreditar na capacidade de Pazuello.
Além disso, segundo o Datafolha, 88% dos entrevistados não souberam sequer dizer o nome do ministro interino da Saúde; outros 2% chegaram a responder outro nome, que não o dele.
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