Por unanimidade, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (22.01), em reunião extraordinária, o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac. Com a decisão, as vacinas poderão agora ser aplicadas na população brasileira.
Conforme a Anvisa, a solicitação foi feita pelo Instituto Butantan e requereu autorização para uso de todas as doses envasadas pelo instituto. A vacina contra Covid-19 é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
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Na reunião, as três áreas técnicas da Anvisa: a Gerência-Geral de Medicamentos, a Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos e a Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, apresentaram pareceres técnicos pela liberação do uso emergencial da vacina contra Covid-19.
A relatora do pedido, a diretora Meiruze Freitas, apresentou voto pela liberação de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac de forma emergencial. “A vacina para uso emergencial pode ser usada neste período de pandemia, em decorrência de não existir ainda uma vacina devidamente aprovada”, disse Freitas em seu voto.
Ela apontou que o Instituto Butantan deve enviar todos os dados periódicos sobre a vacina, assim como seus efeitos. “A autorização emergencial, caso seja concedida pela diretora da Anvisa, não possibilita a comercialização desta vacina no mercado”, enfatizou, apontando que a entidade pode revisar o pedido de uso emergencial.
Para a liberação do uso emergencial dos imunizantes eram necessários três votos dos cinco possíveis na diretoria da Anvisa: Antônio Barra Torres (diretor-presidente da Anvisa), Cristiane Rose Jourdan Gomes, Alex Machado Campos, Romison Rodrigues Mota. Todos eles acompanharam o voto da relatora aprovando a liberação do uso emergencial da vacina CoronaVac.
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