Como era de se esperar, a ‘novela’ criada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em Mato Grosso, ao filiar e depois cancelar a filiação de Esther Caroline, a atriz pornô que atua e produz conteúdo adulto nas plataformas digitais com o codinome “Tigresa Vip”, ainda terá novos capítulos.
Ao ser alijada do seu projeto de candidatura a deputada estadual no fim da tarde desta sexta-feira (22.04) pelo diretório regional do partido, a atriz publicou no tweeter mensagens de desagravo à agremiação, considarando-se discriminada pelo fato de ser uma profissional do sexo. Ela considera que foi expulsa da sigla. Na publicação, Esther promete revelar quem, como e o porquê de ter sido “discriminada”, como ela qualificou a rejeição imposta pelo diretório regional do PT nesta sexta-feira (22).
"Pretos, pobres e profissionais do sexo sofrem preconceito "só porque são o que são" e há machismo também, mandou ela pelo tweeter.
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O partido argumentou para lhe tirar do páreo que houve apontamentos errados no processo de filiação, reportando esses eros às exigências burocráticas não cumpridas no ato, mas a atriz diz que, ao contrário do que vem sendo publicado, a sua filiação não foi feita manualmente e que sua aparição no diretório de Cuiabá foi simbólica.
_“Eu me filiei diretamente no site do partido, pela internet. E tenho sido discriminada desde que iniciei as conversas, desde Alta Floresta, passando por Barão de Melgaço (...) “ afirmou.
Ela disse também que o PT não a discrimina, mas alguns dirigentes, e que vai revelar o nome do e cada um dos descontentes sobre sua filiação na semana que vem. Tigresa, possivelmente, ajuizará ação na justiça na justiça para garantir sua filiação e sua vaga como candidata, com base, principalmente, na discriminação de membros do partido.
Segundo o apurou, Tigressa buscará orientação jurídica para anular, como ela entendeu, a sua “expulsão do partido”.
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