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Polícia Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 09:23 - A | A

Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 09h:23 - A | A

Sargento da PM acusado de participação na operação Mercenários é solto em Várzea Grande

Rojane Marta/VG Notícias

Arquivo Pessoal

Rodrigo Araújo

Advogado de Salvaterra, Rodrigo Araújo garante que não há qualquer prova da participação do sargento no esquema de morte por encomenda.

O juiz da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, Otávio Vinicius Affi Peixoto, determinou a soltura do terceiro sargento da Polícia Militar, Laércio Salvaterra Flores. A decisão foi proferida na última segunda (20.03).

Salvaterra foi preso preventivamente em 20 de fevereiro deste ano, em decorrência da Operação Mercenários, que apura homicídios praticados em Várzea Grande, nos meses de março e abril de 2016, por pessoas associadas em organização criminosa composta de policiais militares e vigias que atuavam na região do bairro Cristo Rei.

Segundo o magistrado, o sargento não representa perigo para sociedade e possui um histórico excepcional dentro da corporação, visto que, em 19 anos de carreira não possui qualquer punição.

“Ademais, importante citarmos que o defensor apresentou o extrato de alterações de Laercio Salvaterra, apontando que o comportamento do réu é “excepcional”, mencionando, ainda, inexistir qualquer punição disciplinar em seu desfavor perante a Instituição Militar” diz trecho da decisão.

Ainda, o juiz cita que ao analisar os autos, evidencia-se em tese parcial enfraquecimento do vínculo de Salvaterra com os demais integrantes da suposta organização criminosa, de forma a permitir a substituição prisional, sob o prisma de garantia da ordem pública.

A defesa de Salvaterra, representada pelo advogado Rodrigo Araújo, destacou que a soltura é apenas uma pequena vitória, pois o objetivo é absolvê-lo das acusações, pois os investigadores cometeram manifesto equívoco na interpretação das escutas telefônicas.

O advogado Rodrigo Araújo foi bastante incisivo: “Talvez tratasse do maior erro que já vi em anos de advocacia, pois os investigadores tentam adivinhar e acabam envolvendo um inocente. Não há qualquer prova da participação de Salvaterra, tampouco citam seu nome, mas fazem referência ao apelido "terra" de um dos partícipes no crime, o que fora suficiente para deduzirem a participação do sargento”.

Mercenários - A segunda fase da Operação Mercenários, que culminou na prisão de Salvaterra, foi deflagrada em 20 de fevereiro. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva, três buscas domiciliares e duas conduções coercitivas. A primeira fase da operação ocorreu em 26 de abril de 2016.

De acordo com a Polícia Civil, ao longo de cinco meses de investigações, a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que as mortes eram encomendadas mediante pagamento, evidenciando o motivo torpe.

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