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Artigos Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 11:43 - A | A

Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 11h:43 - A | A

opinião

“Morro da Luz” ou “morro da morte?”

                                                                                                                                                                   por Graci Ourives de Miranda *

“Morro da Luz” foi tombado pelo Decreto Lei, número 870 datado de 13/12/1983, como patrimônio Histórico Municipal, poderia ser considerado um cartão postal para a cidade, um parque com capacidade de gerar recursos econômicos e sociais, com preservação das trilhas de caminhada. Faz parte da cultura de Cuiabá, localizado na área central, considerado o centro histórico, ao lado das “Lavras do Sutil”, próximo da região onde se extraia o ouro no século XVIII.

De acordo com a Engenheira Sanitarista e Ambiental, Dra Margarida Marchetto 2017, “o local poderia ser considerado um parque com área verde, com a função de minimizar as ilhas de calor. Mas, a realidade é outra, é mais que uma questão ambiental, uma questão social, um parque é uma área de conservação, tem por objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”.

A sociedade deveria articular-se para refletir sobre os habitantes do local, uma juventude lançada ao abandono pelo poder público. Para cultivar essas vidas, neste ambiente eminentemente ecológico e um exuberante espaço verde, com possibilidade de unir ecologia, arquitetura e humano.

Acredita-se que, a partir do momento em que o Estado aplicar ações efetivas para preservação e recuperação das vidas que transitam pelo “morro da Luz”, que, são Jovens usuários de drogas, encontram-se debilitando suas vidas de um lado, e por outro lado estão ladeados de lindas árvores arbóreas. Como se o “brilhante da juventude”, Jovens, o futuro do Brasil, solicitassem socorro para seus pulmões, querendo apoio.

A Constituição da Republica Federativa do Brasil, Cap. VI, Art. 225 “Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Se estes jovens encontrassem apoio das autoridades nós poderíamos circular nos espaços do “Morro da Luz” sentindo segurança e orgulhosos dos nossos gestores.

Os Jovens ocupantes do Morro da luz tristemente são: Sem teto, sem saúde, desprovidos de toda a sorte e cultura, homens e mulheres perdidos pela doença: ‘droga’, ocupando um espaço público, sem receber apoio dos ‘Poderes’, na atualidade o cenário é vergonhoso.

Em se tratando de esperanças, o secretário Zito Adrien, (2017) pontuou: “A revitalização do Morro da Luz é uma forma de se integrar ao Centro Histórico”. Desta forma teremos: “perspectiva de ser feliz existencialmente”. (MARRAFON, 2017).

Atualmente o “Morro da Luz”, ambiente ecológico desmotivado, que, cruelmente é o local de preparação para a morte, com dependentes químicos, transitando como zumbis, alucinados pelo excesso de ‘drogas’ e, são corpos que se cambaleiam, tanto para lá e para cá, totalmente abandonados pelas políticas públicas. Isto que o “Morro da Luz”, seja visualizado como incentivador de recuperação para os profissionais incentivarem os usuários que a vida saudável é o maior bem da sociedade. Segundo, o Jornalista Pedro Ribeiro (2017), “presentaço para Cuiabá”.

O Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (FDL), Ozair Bezerra (2017) em Cuiabá, enfatiza que podemos ter “Muita gente alegre”. Nós sociedade temos condições de provocar que seja transformada a população de usuários, da treva “droga”, para sobriedade, apontando que existem esperanças e luzes, enquanto existe vida, pontuar aos jovens que a sobriedade e recuperação são relevantes para nosso futuro. E, para que ocorra a CURA, basta também que os “gestores” circulem pelo centro histórico e isto, far-se-á necessário, também articular a sociedade.

Os cientistas da Universidade Federal-UFMT, estão ‘antenados’ para que exista ambiente restaurador da vida e do verde do Parque: “Morro da Luz” tanto: humano, cientifico quanto turístico.

Sejamos céleres! Para recuperar o brilhante do mundo: Jovens e meio ambiente, assim, teremos corpos serenos entrelaçados, tal como os cipós existente no Morro: segurança e PAZ. Então, o Morro da Luz poderá chamar de Morro de restauração de vidas.

* Graci Ourives de Miranda é escritora.

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