por Prof. Marcus Cruz*
No neste dia 8 de abril Cuiabá, a capital de todos os mato-grossenses, completa 305 anos de sua fundação. É, portanto, momento de todos os seus habitantes, sejam os de chapa e cruz sejam os paus rodados, celebrarem juntos com alegria e regozijo o privilégio de morarem na mais calorosa das metrópoles brasileiras.
Desde os seus primórdios até os dias atuais a história de Cuiabá está estreitamente vinculada aos rios que cortam e atravessam o seu espaço urbano. Afinal de contas foram a riqueza e abundância aurífera existentes nos cursos fluviais da Vila do Senhor Bom Jesus do Cuiabá que fez Paschoal Moreira Cabral escolher o local para o assentamento citadino.
Do mesmo modo, foram os rios que garantiram a consolidação da cidade ao serem a via, por meio das Monções, do essencial abastecimento da vila tanto em termo de produtos, mas também de notícias e informações.
Atualmente os rios da cidade já não são reluzem como o brilho do ouro e nem são uma via fundamental do comércio, mas continuam importantes como locais de lazer da sua população. Nas suas margens as populações ribeirinhas conservam e mantém as antigas tradições culturais cuiabanas na dança, na música, na culinária.
Apesar da sua importância histórica, cultural e econômica os rios que cortam Cuiabá se encontram numa situação lastimável: poluídos, assoreados, com as matas ciliares destruídas e sua biodiversidade seriamente comprometida. É urgente e necessário que os poderes públicos municipais e a sociedade cuiabana se uma em um movimento em defesa de nossos rios.
O próximo prefeito e os vereadores e as vereadoras a serem eleitos em outubro precisam enfrentar esse desafio inadiável. Para que possamos continuar a comemorar o aniversário de Cuiabá apreciando um peixe na beira do rio.
* Prof. Marcus Cruz
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